autora
Luciana Garcia
A autora
Eu comecei a trabalhar com minha mãe aos 14 anos, dando aulas de inglês no curso dela para crianças e adolescentes, o que me deu muita experiência didática e pedagógica que acabo aplicando nos meus livros e nos trabalhos com as crianças.
No último ano da Faculdade de Jornalismo (Cásper Líbero), entrei em contato com Mauricio de Sousa, que me recebeu de forma absolutamente gentil, e passei seis meses esboçando historinhas para ele e recebendo orientações que me ajudaram muito. Duas historinhas foram publicadas.
Nesse mesmo ano, comecei a fazer estágio no jornal A Gazeta Esportiva, no qual fiz algumas reportagens para o caderno cultural, mas logo fui "descoberta" para o suplemento infantil, no qual fiquei por mais seis meses.
Então me formei e entrei na Folha de S.Paulo como free-lancer fixa, na revista Disney Explora. Ao mesmo tempo publiquei, pela Folhinha, uma entrevista com Roberto Bolaños, o Chaves, que consegui pela internet depois de um ano de contatos.
Descontente com a instabilidade do jornalismo, decidi trabalhar em editora, e acabei sendo contratada pela Siciliano. Mais uma vez entrei para cuidar de literatura geral e, felizmente, acabei sendo responsável pelo selo infantil, a Caramelo - por vontade minha e da editora. Desse período em diante, fiz dezenas de traduções na área infantojuvenil.
Ao mesmo tempo, comecei a colocar em prática minha velha ideia de escrever, e enviei um projeto (como anônima) para a Caramelo e para algumas outras editoras. Recebi uma proposta de outra editora infantil para publicar meu livro, informei a diretoria da Caramelo e, sem que os avaliadores soubessem que olivro era meu, aprovaram o projeto e me tornei escritora, publicando O mais legal do folclore em 2003.
Saí da Siciliano em 2004, mas continuei lá como autora, e fui trabalhar na editora Pearson Education, onde tomei contato com livros voltados a universitários, e matava as saudades das crianças preparando meu segundo livro, O mais misterioso do folclore - que foi publicado em 2004 -, e fazendo reportagens para o Super!, suplemento infantil do jornal Correio Brasiliense.
Em 2005 entrei na Editora Senac São Paulo e publiquei meu terceiro livro, O mais assustador do folclore. Comecei a fazer, paralelamente, alguns cursos de moda, um assunto que me atrai bastante, e passei a editar vários livros sobre o assunto.
Em 2006 vieram os dois livros de fábulas: O leão e o jabuti e A Raposinha, o Ursinho e a Gatinha. Para entender melhor o mercado editorial e completar minha formação na área, decidi fazer a pós-graduação em Marketing, pelo Mackenzie.
Já em 2007, tendo terminado o curso, resolvi me tornar autônoma e ter liberdade suficiente para administrar melhor meu tempo e, claro, fazer meus livros. Abri uma empresa, a Estilo - Edição de Livros (Hoje chamada Casa dos Sonhos) na qual até hoje atuo traduzindo, produzindo, analisando e editando livros para várias editoras, além de outros trabalhos.
Lancei então, em 2008, o livro interativo O tesouro perdido e mais dois livros de fábulas: Rata fashion e Esquilo no shopping e A ovelha branca da família. Foi quando resolvi retomar a minha querida série de folclore e, em 2009, lancei o quarto volume: O mais latino do folclore (que originalmente tinha o título O mais tropical do folclore).
Em 2010 tive a honra de receber, da Fundação Nacional de Literatura Infantil e Juvenil, o prêmio de Melhor Tradução - Reconto pelo livro Meus contos africanos, lançado pela Martins Fontes.
Na sequência, em 2011, veio O recreio da bicharada, que, para minha alegria, foi publicado no Uruguai com o título El recreo de los bichos. Após ter estudado História da moda e Produção de moda, concluí nesse ano o curso de Consultoria de imagem, e comecei a trabalhar oficialmente também na área de moda. Agora eu tinha três carreiras para administrar: a de escritora, a de editora e a de personal stylist.
Passei o ano de 2012 trabalhando e produzindo bastante e, em 2013, publiquei nada menos que quatro livros: Encantos da Amazônia, pela Prumo, e O livro mais chato do mundo, Os macaquinhos maluquinhos e Crack: a história que ninguém quer contar pela Acerola.
Em 2014, realizei o sonho de publicar a compilação de quase duzentos personagens do folclore, Minha coleção de mitos do folclore brasileiro.
Depois disso, lancei dois livros pela Estrela: Peter Pan e a Terra do Nunca (em 2019) Aventura na terra dos dinossauros (em 2020), dois convites maravilhosos que adorei realizar.
Ainda em 2020, durante a pandemia, resolvi me formar também como personal organizer, o que me levou a publicar na sequência, em 2023, o meu livro livro para adultos: Home office: uma guia para organizar sua ida profissional e pessoal, pela consegarada Editora Senac.
Atualmente, continuo escrevendo livros infantojuvenis e algumas ideias reúnem também minhas outras experiências profissionais.
Para mim, não há absolutamente nada melhor para fazer no tempo livre do que estar com a minha família, com meus amigos, enfim, com todas as pessoas que amo. Também gosto muito de passear, de relaxar, de cantar, de viajar e de conversar com a galerinha fofa que me escreve.